Capítulo Onze: Caçando com Han e Harpy

A vila inteira ouviu o barulho da explosão, e derrepente todos os elfos que moravam la estavam do lado de fora de suas casas, alguns tentavam apagar as chamas verdes, outros apenas olhavam assustado, e a maioria comentava "Pobre Elladan, o que sera que fez dessa vez?", "Ouvi falar que ele estava mechendo com forsithium." ou "O taverneiro disse que ele estava se encontrando com um humano muito estranho!". E antes que a população fosse para O Pouso D'Águia, enriquecer os bolsos do taverneiro, dois cavaleiros emcapuzados passaram voando pela rua principal, e saíram ao sul da vila.

- Harpy, você consegue encontrar o rastro? - Perguntou Han, ao irmão.
- Sim, ele foi para o sudeste - disse Harpy enquanto olhava o chão. - Ele esta montado um animal pequeno, mas esta deichando grandes marcas no chão, e avansa em velocidade, aposto que é um anão do Armadillos av Stein, pelas pegadas deve estar em um lobo ou chacal de montaria. Qual nosso plano?
- Ele não sabe que estamos o seguindo, provavelmente vai até um posto avançado do clã dele, assim como nós. Não vamos conseguir alcançar ele na corrida, então o seguiremos até la, e mataremos todos do posto, não pode haver fugas.
- Certo! Eu me surpreendo com o modo como você pensa, como você faz isso? - Disse Harpy brincando.
- Do mesmo jeito que você fala com dragões! - Se olharam, trocaram um sorriso e Han continuou - O que faremos com os ovos?
- Bom, um pra mim e um pra você, somos os únicos que podemos doma-los, apesar de eu achar que o Elgal adoraria come-los no café da manhã! - Riam enquanto avançavam floresta a dentro.

Ja havia amanhecido, e os cavalos estavam cançados, eles desmontaram numa clareira com um pequeno riacho, Harpy se abaixou, olhou o solo de perto, e disse:
- Olhe a marca de fogueira. - apontou para um ponto quase igual a o resto da terra por ali e continuou - Ele acampou por aqui, a relva esta mais cansada, e não há animais perto, sem falar que sinto que dois coelhos foram mortos aqui. Acho, pelo tempo de nossa jornada, ele descançou umas duas horas aqui, e seguiu para, huun, sul.
- Ótima observação, pra mim parece a mesma terra da floresta inteira. - Disse Han - Vou curar os cavalos da fadiga, dar a eles umas cenouras e vamos partir logo.

Cinco minutos depois eles ja estavam a todo galope, a floresta estava quase no fim, e a frente havia um grande vale, totalmente descampado. Os dois pararam, e Harpy disse:
- Se formos pelo descampado seremos descobertos, mas tenho um plano, eu vou me trasformar em uma raposa e vou seguir o rastro pela campina, e você me espera na beira da montanha, mas fique disfarçado!
- tudo bem meu irmão, vou indo, esconda os cavalos! - respondeu Han, desmontou do cavalo e correu em direção oposta das montanhas.
Harpy falou para os cavalos o esperarem ali e ficarem escondidos, se transformou numa raposa, e seguiu correndo a pista do anão, imperceptivel para qualquer outro que não fosse um grande escoteiro, seguiu a pista que ia reto em direção a uma passagem estreita na beira da montanha. Percebeu que havia mais rastros no descampado, e falou mentalmente com Han:
- Acho que ele foi perseguido por alguma coisa!
E logo a resposta apareceu em sua mente:
- Que tipo de coisa? Alcançou ele?
- Acho que eram Roars, mas não o alcançaram, não foram pareos para ele, talvez encontramos eles voltando da caça.
- Então os mataremos. - Disse Han.
- Se não forem muitos - Comrodou Harpy, e seguiram seus caminhos.

No meio da tarde se encontraram denovo na passagem da montanha, e ao longe avistaram os Roars, eram 5 ao todo, criaturas com a pele amarelas, chifres negros, um pouco maiores que humanos, patas grandes e espalmadas, mãos firmes e cheias de calos, portando grandes machados e pequenos cérebros. Os dois irmãos se esconderam atraz de pedras, e iniaram novamente sua conversa mental:
- Os Roars se adptam ao ambiente em que estão - disse Harpy - Repare na pele amarela, e nos pés espalmados, sabe o que significa, Han?
- Só pode ser uma coisa, atraz dessas montanhas a um deserto, e eles estavam cançando la a pouco tempo! - respondeu Han.
- Pouquissimo, eu diria. Olhe, agora a pele esta ficando mais escura, e os pés menores, por causa das montanhas, prepare sua espada, não quero gatar flechas!

Ambos desebainharam as espadas, e se posicionaram na frente dos Roars, que se olharam e como uma manda de bufalos saíram em disparada brandindo os machados. "Finalmente uma batalha", pensou Han, com sua espada Mágica entrando na carne de um dos inimigos, ao seu lado Harpy decapitava outro com sua espada verde, e mais um golpe de cada espada e quatro dos cinco mostros estavam caídos mortos, com o sangue negro escorrendo. Quando viu que não iria sobreviver, o quinto Roar jogou seu machado no chão, e fugiu por um lado da montanha. Agora seus pés estavam pequenos, e cobertos por cascos, e suas mãos estavam maiores e com cravas, perfeitas para montanhas. Numa ultima tentativa de mata-lo, Harpy deu um enorme salto, e arranhou-o com sua espada, o Roar gritou de dor e continou seu caminho.
- Não acha melhor caçarmos, ele vai trazer reforçoes. - disse Han.
- Não se preucupe - respondeu o seu irmão - o veneno de minha espada vai mata-lo antes que ele chega no vale.

Cinco minutos depois chegaram ao deserto, a areia dourada brilhava em seus olhos, e as dunas formavam um mar, não tinham onde se esconder, e o rastro era dificil, pois o vento tirava a areia do lugar:
- Ainda tem o rastro dele? - Perguntou Han.
- Não, ja sumiu.- Disse Harpy - Mas ele passou aqui a pouco tempo, pelo fato dos Roars, e sei que esta indo para o centro do deserto.
- Ótimo lugar para uma base do clã da terra, nimguém mais conseguiria chegar aqui além dos membros do clã, e nós, é claro. - Se olharam e novamente riram. Um sabia do plano do outro, Han foi para tras de uma pedra, e Harpy virou uma enorme serpente, e adentrou no deserto, sabia que estava próximo do seu alvo, a batalha era eminente:
- Han, como vamos derrota-los no próprio território? - Pediu Harpy.
- bom, não sabemos quantos são, nem o que podem fazer. - Disse Han - Mas eu tenho um plano!