domingo, 7 de fevereiro de 2010

Capitulo Treze: Esta Noite

Finalmente descanso. Pensou Elladan.
Estava deitado novamente no mesmo dormitório que estava a algumas horas antes de explodir sua casa, mas agora sua consciência estava totalmente desperta do que havia acontecido. Da viagem, da explosão, da fuga. Antes de chegarem ao esconderijo eles receberam noticias de Han e Harpy, os gêmeos, e de Lord Elgal, um famoso desconhecido. Agora só precisaria descansar até a noite. Iria acontecer um ritual do clã. Mas isso era só depois de um bom dia de sono.

- Acorde seu elfo preguiçoso, sua cabeça rachada não é mais desculpa! - Era Knyu'wayka. La fora ja estava escura a noite, e o brilho de uma fogueira vinha da porta entreaberta.
- Que horas são? - Perguntou Elladan meio confuso.
- Três horas da madraguda. O conselho ja vai começar, portanto se apresse.Sua roupa está em cima do baú. - E dizendo isso deu um beijo nas bochechas de Elladan. Por sorte sorte ela saiu antes de perceber as bochechas vermelhas do elfo.

Dois minutos depois, Elladan estava parado a alguns metros de uma enorme fogueira, e um circulo de pessoas em volta dela. De relance ele pode observar Han e Harpy, Knyu, e Arpmes além d euma figura enorme, que ele supos ser Elgal, e também havia um sujeito baixo em um canto, afinando um instrumento musical. Elladan teve certeza que era um bardo, talvez contrado ou membro do clã, mas certamente era pra tocar durante o Conselho. Nisso Arpmes virou para traz, Elladan nunca tinha visto ele tão animado:
- Acordou, garoto!! Venha, junte-se a nós. Vou iniciar a cerimonia agora mesmo!!! -
Mau deu tempo para Elladan se sentar e Arpmes começou uma incrivel narrativa, junto com as palavras, mágica fluia de sua voz:
- Hoje a noite, não é uma noite qualquer. - Sua voz estava calma, meio sussurada, audivel somente por causa da magia - Sob este céu nossas vozes se erguerão. As histórias aqui contadas serão ouvidas a lugares tão distante, que nem os Deuses chegam. - Derrepente o céu, que até então estava estrelado começou a se fechar, e a vóz de Arpmes Calendula aumentava graduativamente - Nossas vozes serão ouvidas por todas as criaturas na façe deste planeta, encoranjando nossos aliados, aterroziando nossos inimigos. Esta noite, seremos tão poderoso que até mesmo o céu e o mar nos obdecerão e se curvarão perante nós!!!!! - A ultima frase foi dita com o volume de um trovão, e realmente, ao seu final um relanpago cortou o céu e caiu em cima da fogueira, transformando suas chamas de vermelhas para purpura, irradiando uma luz branca que iluminava como o dia. A luz foi baixando, a aos poucos a chama voltava a ser vermelha. Elladan estava ao lado de Knyu, o rosto da elfa estava brilhando por causa da luz, Elladan nunca tinha visto ela tão linda. sua cicatriz parecia ter sumido, ele estava encantado pela beleza da elfa. Ao fundo o bardo começou a tocar seu intrumento. Então Knyu'wayka virou-se para Elladan e deu um sorriso, o ato só durou um momento, mas para ele pareceu em camera lenta. Ele ainda a contenplava de boca semi aberta quando ela disse:
- Esse ritual acontece todo o ano, e serve para os guerreiros contarem suas histórias passadas e suas futuras conquistas. Voce vai gostar, quem sabe se voce entrar para o clã também não conte suas histórias um dia. - Foi uma frase ingenua, mas Elladan percebeu as intenções dela, deu um sorriso de canto de boca e respondeu:
- Quem sabe.

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