domingo, 23 de agosto de 2009

No crepúsculo.

Assim como o vento as vezes é calmo, as vezes pode ser agressivo. Porém, aquele dia não se pasava mais do que algumas brisas contradizendo com a ventania da batalha. Eram membros quando sorte, e quando azar a vida, que adormeciam dos pobres combatentes. Os nobres participavam da chamada Guerra do Rei, e o próprio rei ali estava, brandindo sua espada, junto aos seus guardas pessoais. Entretando, não foi um dia muito feliz para o rico pobre rei.(...)
Agulhas, linhas, facas e remédios dançavam em volta da Majestade. Quando ele cansou de tudo isso, e quando quase nao havia mais musica saindo dele mandou trocar o que dançava em volta dele. Com a pena e o nanquim, escreveu alguns versos:

As artes que saiam desse
nunca foram de se admirar.
Sempre negras como a perversa noite,
sempre frias como este ar.
Músicas tristes, saiam de seus lábios
instrumentos nobres, requintados e caros
faziam bom ouvinte não ficar mais hábil.
Alegre vida minha,
triste vida vossa.
Mas de que vale após a morte nossa?
No crespúsculo do dia,
o exaurir é de todos.
Agora sou o poderoso rei,
e após ultimo ponto do poema,
o mesmo que todos, me tornarei:
um mero mortal.



4 comentários:

Marilia disse...

guuuu você apavora!

Bruno disse...

ficou muito bom cara, sério mesmo.

Jaque :D disse...

aaai meu namorado apavora *-* nossa ficou muuuuuuuito bom :D

pringles tradicional disse...

que legal :D oiheaoehoaiheo pode escrever um livro